21 Mar 2019 02:28
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<h1>Dicas De Estudos; Informações De Existência</h1>
<p>Com as mãos trêmulas, cobertor nos ombros e o enxergar perdido, centenas de pessoas se aglomeram num quadrilátero de ruas estreitas no centro de São Paulo na busca incessante por uma pedra de crack. De uma farda azul marinho, cassetete e revólver pela cintura, o guarda municipal Marcos de Moraes, 51, observa a multidão na cracolândia durante sua patrulha.</p>
<p>À distância, ele analisa o comportamento dos usuários de drogas que frequentam o recinto. Moraes se aproxima de alguns e dá suporte pra aqueles que mais o comovem. Em 8 anos na GCM (Guarda Civil Metropolitana), Moraes prontamente encaminhou para abrigos, levou de volta para os braços da família e até para residir dentro de sua própria residência por volta de cinquenta usuários de crack e moradores de rua. O Facebook é uma das principais ferramentas que Moraes usa pra encontrar as famílias dos moradores de rodovia.</p>
<p>Entretanto os compartilhamentos pela rede assim como o levaram a notar sua mulher, Karyne Santana Xavier de Moraes, 29. "Eu sempre compartilhava as artigos dele e a gente começou a discutir. Nos encontramos, namoramos dois anos e casamos", mostrou ela. Hoje, Moraes vive em uma moradia alugada em Mogi das Cruzes (Amplo São Paulo) com a mulher Karyne e o pedreiro Geraldo Martins, 63, que foi resgatado no momento em que morava nas ruas de São Bernardo do Campo, também na Amplo SP. O guarda levou o desconhecido pra dentro de sua casa em fevereiro depois de visualizar um alerta no Facebook para o caso dele -o senhor que saíra de Pernambuco em procura de um emprego e estava morando pela via.</p>
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<li>Boné, chapéu, gorro, capuz ou óculos escuros</li>
<li>Gerente de operações do setor de engenharia</li>
<li>Diversas marcas farão a alteração do Snapchat para as histórias do Instagram</li>
<li>Por volta de 20% dos freguêses de uma corporação são responsáveis por 80% do teu faturamento</li>
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<p>Geraldo com lágrima nos olhos. Até mesmo os dois gatos e o cão de estimação do guarda-civil foram adotados da rodovia. Eu nasci em Mogi das Cruzes (Amplo SP), onde moro até hoje. Tive uma infância muito sensacional, apesar de que eu tenha perdido meu pai com 6 anos. Um pai faz falta, entretanto consegui me acertar super bem com meu padrasto. Todo guri quer ser herói e pela minha infância os pirralhos sonhavam em ser jogador de futebol.</p>
<p>Eu também, mas eu jogava muito mal. Desta forma, eu me direcionei para ser policial e a toda a hora queria ser o mocinho nas brincadeiras de polícia e bandido. Vendi ferro-velho e, em 1990, comecei a vender cachorro-quente pela porta da Faculdade Mogi das Cruzes. Foi no momento em que comecei a me aproximar de moradores de rua. No final da noite, sempre chegavam um ou 2 pedindo um lanche e, claro, eu dava. E aproveitava para perguntar o pretexto de estarem pela rua.</p>
<p>Qualquer um tinha uma história e ali começou a acordar a minha atenção pro lado destas pessoas excluídas da comunidade. Alguns diziam até que o prefeito os transportavam pra uma área afastada e eles só chegavam mais uma vez à noite no centro da cidade. Após 12 anos vendendo lanches, passei a vender cerveja e, em 2008, eu fiz concurso e entrei na Guarda Civil Metropolitana. Foi lá que me realizei profissionalmente. Pela GCM, tive a oportunidade de me aproximar das pessoas em circunstância de avenida para tentar ajudá-las da maneira que eu pudesse. Projeto Empodera Mulheres Para Trabalhar Nos Negócios Das Jóias /p>
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<p>Em oito anos na GCM, eu de imediato encaminhei em torno de 50 moradores de avenida para clínicas de reabilitação ou de volta pra tuas famílias. Até hoje eu tenho contato com alguns deles e até ligo para saber como estão. Eu a todo o momento converso com a família do senhor 'Vivo Um Dos Anos Mais Importantes Da Minha Carreira' , que era viciado em crack e morou vinte e cinco anos na rodovia.</p>
<p>No momento em que o conheci, perguntei se ele deixaria as drogas se eu encontrasse sua família, Chutei O Balde , pela Bahia. Ele, que morava sob uma tábua, citou que sim e eu fui atrás. Pedi auxílio na rádio da cidade de Poções até localizar a mãe dele. Vizinhos que ouviram o apelo e até o próprio radialista foram até a moradia dela.</p>